"A mulher deve ser lentamente decifrada, como o enigma que é: encanto a encanto." Coelho Neto

Levará a vida inteira para me decifrar...














terça-feira, 16 de novembro de 2010

“Não se ama duas vezes a mesma mulher.” (MACHADO DE ASSIS)


Não acredito que se possa amar duas vezes a mesma mulher, como concluiu o respeitável escritor. Sentimentos nascem, crescem e, quando morrem, não ressurgem. Será a velha história: “não é mais a mesma coisa”. Isso porque, não é o mesmo sentimento: amor!
No entanto, existe aquela chama consumidora que, ás vezes, precipitadamente, acaba com seu combustível. Logo, então, as labaredas cessam e apenas vemos um pequeno brilho para se apagar. Mas se existir um pequeno calor, com trabalho árduo e novo combustível, podemos incendiar novamente nossos corações. A lenha, na vida prática, é o companheirismo; a tolerância; o dom da concessão; o perdão; o carinho. Os pequenos gestos. E o fogo não é a simples química, mas a paixão.
Se o fogo ainda não sumiu completamente, reacenda-o. Pois, quando a chama apagar se totalmente, é impossível amar novamente. Tudo vira tão somente gostar...
Decidiu? Vai colocar lenha na fogueira?
Ainda existe fogo?

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