"A mulher deve ser lentamente decifrada, como o enigma que é: encanto a encanto." Coelho Neto

Levará a vida inteira para me decifrar...














sexta-feira, 17 de junho de 2011


É impressionante o que por medo podemos perder: um emprego, um amor, grandes oportunidades pela falta de ousadia. O medo da vida faz com que tenhamos momentos mortos. Como diria Drummond, evitando o sofrimento, também se evita a felicidade. Mas, porque sentimos isso? É totalmente humano esse sentimento; uma proteção da natureza. Afinal, a monogamia, o trabalho, a sociedade como um todo, é um produto nosso. Nosso corpo apenas está programado para evitar a extinção.
No entanto, hoje isto significa algo além de existir. Adicione envolvimento social, em que a existência significa ter status, satisfação emocional e muito mais. Tudo é voraz; impiedoso.
Cãozinho indefeso? A tendência é nos manter na inércia. Para que se arriscar? Encontrar o incerto? Mas como diria Platão: "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." Será que é confiável a luz atrás do túnel?
A ausência total do medo, porém, assusta! E pode ser fatal. Não somente pela possibilidade da morte, mas da vida em comunidade. Quem não ouviu ou conheceu alguém que perdeu tudo? Negócios; família; amor; autoestima; felicidade. Vale a pena arriscar?
Na dúvida, use o bom-senso. Mas toda regra tem sua exceção. Então, essa regra tem exceção, não? Será que existe o certo? E, de repente, lá vem o medo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário